O governo lançou nesta terça-feira (13) o Projeto Crescer, cujo objetivo é reformular o modelo de concessões no Brasil, além de fortalecer a segurança jurídica, a estabilidade regulatória e modernizar a governança. Na prática, o projeto possibilitará oportunidades de negócios e ajudará o Brasil a retomar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
A proposta, que é encabeçada pela Secretaria de Parceria de Programas de Investimentos, criará as condições necessárias para reorganizar a economia e para que o País possa voltar a gerar emprego e renda.
O projeto é baseado em 10 diretrizes que garantirão que as concessões ocorram dentro de um “espírito de concorrência” entre empresários e transparência e previsibilidade por parte do governo.
A partir desse novo modelo, as concessões serão conduzidas sobre o máximo rigor técnico. “Só irão ao mercado os projetos com robustez, consistência e capacidade efetiva de gerar retorno à sociedade e aos investidores”, explicou o texto de apresentação do projeto.
A secretaria do PPI informou ainda que, entre outros objetivos do projeto, pretende-se evitar aditivos contratuais e reequilíbrios excessivos. Os projetos terão de garantir as condições de logística e de energia para melhorar a vida da população e reduzir os custos para o País.
Para ampliar a segurança jurídica, todo os contratos terão indicadores claros, com cláusulas de desempenho que protegerão o usuário ao fixar a qualidade do serviço. Os investidores ainda saberão quais metas deverão atingir.
As agências reguladoras voltarão a ter papel efetivo e os editais só serão lançados depois de passar por debate público e obter o aval do Tribunal de Contas da União (TCU). Além disso, todos os editais serão publicados em português e inglês.
Entre as novas regras, ficou determinado que o prazo entre o lançamento do edital e o recebimento das propostas será superior a 100 dias, o que permitirá que um número maior de investidores se prepare para participar das concorrências.
A secretaria do PPI também informou que só irão à concessão projetos com viabilidade ambiental comprovada. Com isso, será obrigatório o licenciamento ambiental prévio ou diretrizes para obtenção dessa licença. Também foi alterada a forma de contratação dos financiamentos de longo prazo.
El gobierno brasileño lanzó ayer un plan para licitar derechos de explotación petrolera y concesiones en energía e infraestructura, una iniciativa con la que la nueva administración busca impulsar la inversión privada en la debilitada economía del país.
"El objetivo es propiciar el crecimiento económico con la meta central de crear nuevos puestos de trabajo", afirmó el presidente Michel Temer al presentar el programa, antes de reunirse con su equipo económico, que deberá brindar precisiones y la normativa legal que regirá las concesiones y privatizaciones. Se trata de 25 iniciativas en el área de infraestructura, que incluyen puertos, aeropuertos, carreteras, obras de saneamiento básico y tendidos de distribución de energía.
Temer, que asumió definitivamente el 31 de agosto tras la destitución de la ahora ex mandataria Dilma Rousseff, dijo que pretende encaminar a Brasil hacia "una apertura extraordinaria a la iniciativa privada", ya que "el poder público no puede hacerlo todo". Sin embargo, el mandatario aclaró que en esa "primera reunión" se analizaría el "marco normativo" que regirá esa apertura, que luego dependerá de decretos y resoluciones, que en algunos casos deberá aprobar el Parlamento.
El documento bajo análisis gubernamental detalla los casos que podrán desarrollarse por la vía de sociedades público-privadas, y los que lo harán mediante programas de concesión o de privatización. Veintiún de las iniciativas se ofrecerán al sector privado en 2017 y las restantes quedarán para 2018, último año del mandato que Temer.
Entre los planes, figura la concesión de las operaciones de los aeropuertos de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis y Fortaleza, y la oferta de administración de los puertos para movimiento de granos de Río de Janeiro y Santarém, en el norte del país. También figuran dos antiguas iniciativas de ferrocarriles y la reanudación de las concesiones de áreas para la explotación de petróleo y gas y la construcción de dos nuevas represas hidroeléctricas. Las iniciativas estaban previstas en el gobierno de Rousseff, pero no llegaron a licitarse.
En el sector energético, el gobierno ya confirmó que estudia la privatización de las distribuidoras de los estados de Acre, Amazonas, Roraima, Rondonia, Piauí y Alagoas. Entre las novedades que se conocieron ayer hay obras de saneamiento básico en los estados de Río de Janeiro, Rondonia y Pará, que desarrollaría integralmente el sector privado.