Por más delicada que sea la actual situación de la empresa, envuelta en un escándalo de corrupción, ninguna posición tiene tanto peso en el mundo empresarial brasileño como la jefatura de la empresa Petrobras.
El desafío involucra administrar una empresa de más de 300.000 millones de reales (110.300 millones de dólares) en ingresos anuales, 86.000 empleados, tecnología de punta y, sobre todo, la oportunidad de rescatar a la empresa de una aguda crisis de credibilidad.
En la carrera, algunos nombres surgen casi naturalmente. Hasta ahora, fueron filtrados cuatro candidatos: Henrique Meirelles, ex presidente del Banco Central; Antonio Maciel Neto, ex CEO de Ford; Rodolfo Landim, ex jefe de la fallida OGX, y Roger Agnelli, ex titular de la minera Vale.
De los cuatro, sólo uno, Roger Agnelli, parece carta descartada, según publica el medio brasil247.com
Los siguientes son los pros y contras de cada uno para asumir la presidencia de la empresa:
1) Henrique Meirelles
Es considerado el nombre más fuerte, y tiene como gran carta de triunfo su credibilidad ante el mercado financiero nacional e internacional. Estuvo al frente del Banco Central en el momento en que la economía brasileña obtuvo el preciado grado de inversión y puede ser una pieza clave para reconstruir la credibilidad de la petrolera, que depende la publicación de su balance, auditado por una empresa de primera línea.
Meirelles puede actuar ante las agencias de calificación de crédito para evitar que la deudade Petrobras pueda ser nuevamente rebajada y pierda el grado de inversión. Pesa contra Meirelles una cierta resistencia de la presidenta Dilma Rousseff, quien no lo invitó para que sea jefe del Ministerio de Hacienda en su segundo mandato pese a la insistencia del ex mandatario Luiz Inácio Lula da Silva sobre la necesidad de que el ex banquero asuma ese cargo.
2) Antonio Maciel Neto
Ex presidente de Ford, Antonio Maciel Neto es hoy el principal ejecutivo del grupo automotorCaoa, pero tiene una ventaja importante: inició su carrera en Petrobras y fue presidente de la poderosa Aepet, la Asociación de los Ingenieros de Petrobras, lo que puede ayudar aeliminar resistencias en el mundo sindical. Así, sería visto como una persona del mercado, pero también capaz de defender el actual régimen regulatorio del presal y la política de contenido nacional impulsada por la petrolera.
3) Rodolfo Landin
De los candidatos en danza, es quien mejor conoce Petrobras. Fue director de exploración, una de las áreas más sensibles de la empresa, y fue también presidente de BR Distribuidora.
Es amigo de la presidenta Dilma Rousseff, de cuando la ahora mandataria era ministra de Minas y Energía. Cuando dejó Petrobras para crear MMX y OGX, del empresario Eike Batista, le comunicó su salida directamente a ella. Es un nombre den estrecha relación con el mercado financiero y podría ser percibido como "hombre de la casa" en una empresa con fuerte cultura interna. Contra él, pese el desempeño de la fallida petrolera OGX, que frustró miles de inversores, pero el colapso de la empresa se dio luego que Landim rompiera con Eike Batista.
4) Roger Agnelli
Condujo al gigante minero Vale al período de mayor valorización de sus acciones. Pero su nombre podría ser descartado de antemano. Tiene una relación extremadaente cercana con el ex candidato presidencial y senador opositor Aécio Neves y podría haberse convertido en presidente de Petrobras en caso de que el socialdemócrata hubiera ganado las elecciones.
El diario O Globo también incluyó en la lista al presidente del BNDES, Luciano Coutinho; al presidente del Banco Central, Alexandre Tombini; y Nildemar Secches, ex CEO del gigante de la alimentación Perdigao, actualmente fusionado con Sadia.
Dilma acerta saída de Graça e toda a diretoria da Petrobras
Folha Vitória
A presidente Dilma Rousseff vai mudar toda a diretoria da Petrobras. A saída da presidente da companhia, Graça Foster, é questão de dias e está atrelada apenas à aprovação do balanço do terceiro trimestre de 2014 da estatal. Dilma conversou nesta terça-feira, 3, com Graça, durante três horas, no Palácio do Planalto, e comunicou a decisão. O governo procura agora um nome do mercado para substituir a executiva.
Dilma quer repetir a solução "a la Levy", uma alusão ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que era diretor do Bradesco e foi chamado para o governo com a missão de resolver os problemas na economia e acalmar o mercado. Na avaliação da presidente, depois da Operação Lava Jato, que escancarou um esquema de corrupção na Petrobras, a companhia precisa de um nome de peso para limpar sua imagem.
Na lista dos cotados para substituir Graça estão o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles e o ex-presidente da BR Distribuidora Rodolfo Landim, que trabalhou com Eike Batista na OGX. O problema é que o governo está enfrentando dificuldades para encontrar quem queira ocupar a presidência de uma empresa em crise, alvejada por denúncias de corrupção.
Reunião
Graça chegou ao Planalto por volta das 15h. Ela foi chamada a Brasília por Dilma para uma conversa sobre a situação da empresa. Ela sofreu forte desgaste político ao divulgar que os ativos da empresa foram inflados em R$ 88,6 bilhões. E sua imagem piorou ainda mais com declarações de que a exploração de petróleo cairá "ao mínimo necessário" e de que haverá corte de investimentos e desaceleração de projetos.
Enquanto ela e Dilma conversavam, a agência de classificação de risco Fitch divulgou o rebaixamento dos ratings de probabilidade de inadimplência do emissor (IDR, na sigla em inglês) de longo prazo em moedas estrangeira e local da Petrobrás de BBB para BBB-. A agência ainda colocou todos os ratings em escala nacional e internacional em observação para possível rebaixamento.
Nesta terça, a agência de classificação de risco Moody's afirmou que o rating da Petrobras pode ser novamente rebaixado se a relação dívida líquida/Ebitda da companhia ficar acima de 5 vezes por um período prolongado.
A afirmação consta de relatório que visa responder perguntas frequentes dos investidores sobre a companhia. Apesar do anúncio, as ações da estatal disparam 15% na Bovespa, na esteira dos rumores, agora confirmados, sobre a troca da presidência da companhia, e da diretoria.
Inicialmente, a ideia era manter Graça no cargo para que continuasse a funcionar como um "colchão", uma barreira para evitar que crise da empresa atingisse o Planalto e diretamente a própria presidente Dilma Rousseff.
O ex-presidente Lula deve sugerir à presidente Dilma Rousseff o nome do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles para a vaga de Graça Foster na Petrobras.
Ele e Dilma se encontrarão em Belo Horizonte na próxima sexta-feira (6), no evento de comemoração dos 35 anos do PT. Assessores presidenciais ponderam que ela não simpatiza com Meirelles.
Outro que está no radar de auxiliares presidenciais é Murilo Ferreira, da Vale. Um ministro considera, no entanto, arriscada a indicação do executivo. O mercado espera uma opção menos identificada com Dilma, assim como foi feito no Ministério da Fazenda.
Executivos foram sondados para ocupar o Conselho de Administração da Petrobras, mas a não divulgação do prejuízo com a corrupção adiou a definição do "grupo de notáveis".
Após meses de resistência, a presidente Dilma Rousseff decidiu trocar o comando da Petrobras e acertou com a chefe da estatal, Graça Foster, a demissão de toda a diretoria da empresa.
A substituição só não ocorreu ainda por falta de um sucessor imediato para a presidência da petroleira. Alguns dos cotados mostraram resistência em assumir o cargo antes da atual diretoria resolver os problemas do balanço financeiro da empresa.
Dilma e Graça se reuniram nesta terça-feira (3) em Brasília, após a Folha revelar a decisão presidencial de deflagrar a alteração da cúpula da petroleira. No encontro, ambas combinaram um cronograma de saída que deve ocorrer até o fim do mês.
Ficou acertado que, enquanto a presidente tenta encontrar novos nomes, Graça buscará concluir neste período o cálculo do impacto dos desvios de recursos investigados na Operação Lava Jato.
Trata-se de uma exigência para que o balanço da companhia seja finalmente auditado. A divulgação do valor também teria, aos olhos do governo, o efeito colateral de reduzir o desgaste de Graça.
Tras una jornada llena de rumores sobre un cambio de mando en la petrolera, que impulsó la mayor alza diaria de sus acciones en 16 años, el gobierno de Brasil confirmó que Dilma Rousseff aceptó la renuncia de la presidente ejecutiva de Petrobras, Maria das Graças Foster.
El Gobierno, que espera reemplazar a Foster en el mando de la empresa estatal en el transcurso de febrero, también planea realizar cambios entre los máximos ejecutivos de la compañía, informó Reuters.
La decisión se produjo horas después de que el sitio web del diario Folha de S. Paulo reportara, por la mañana, que la oficina presidencial le había notificado a Foster que sería reemplazada. Según el diario, Rousseff ya estaba convencida de que la situación era "insostenible".
La decisión se produjo tras una reunión entre Rousseff y Foster, en medio de una creciente presión para que el gobierno de Rousseff transparente Petrobras.
Foster había comenzó a trabajar en la petrolera estatal brasileña en la década de 1970 y ascendió rápidamente en el organigrama de la empresa, mientras la ahora mandataria dirigió Petrobras entre 2003 y 2010.
Los inversores esperan que un nuevo liderazgo ayude a restaurar la credibilidad de la empresa, sacudida por un escándalo de corrupción.
La policía destapó un esquema de arreglo de precios y sobornos que benefició al Partido de los Trabajadores de Rousseff y a otras agrupaciones políticas. Según las autoridades, el esquemadesvió al menos 3.700 millones de dólares de las arcas de Petrobras, aunque la cifra podría superar los 28.000 millones de dólares.
Esta mañana, por el rumor sobre cambios en la cúpula de Petrobras, las acciones preferentes de la compañía se dispararon un 15,47 por ciento, a 10 reales, su mayor ganancia en 16 años. Este avance empujó a la bolsa de San Pablo, que ganó un 2,76 por ciento en el día.
La semana pasada, Petrobras dijo que la corrupción hizo que el valor de los activos de la empresa cayera en 61.400 millones de reales (22.700 millones de dólares).
La Bolsa de Brasil cerró con ganancias este martes por segunda jornada seguida, impulsada por el fuerte avance de las acciones de Petrobras, el mayor en 16 años, tras la noticia de que podría producirse un cambio de mando en la petrolera estatal.
El índice Bovespa aumentó del 2,8% a 48.963 puntos, muy cerca de su máximo del día de 48.992 unidades. El volumen financiero de la sesión fue de 7.300 millones de reales. Los papeles preferentes de Petrobras subieron un 15,5% , su mayor ascenso desde enero de 1999.
El sitio web del diario Folha de S. Paulo reportó el martes que la oficina presidencial le había notificado a la presidenta ejecutiva de Petrobras, Maria das Graças Foster, que sería reemplazada, pero no dijo cómo obtuvo la información.
El informe del periódico no indicó en qué momento abandonaría el cargo Foster, que ha liderado a la empresa por tres años.
Ni siquiera una desmentida oficial del reporte frenó el impulso de las acciones, incluso pese a que la agencia de calificación de riesgo Fitch rebajó el martes la nota de deuda de Petrobras en moneda extranjera y local a "BBB-" desde "BBB", y le otorgó una perspectiva negativa.
El escenario externo también favoreció a Petrobras debido al aumento de los precios del petróleo. Los futuros del crudo en Estados Unidos ganaron un 7%.
Las acciones preferenciales de Itaú Unibanco, con una importante participación en la composición del Bovespa, avanzaron un 2,8% luego de que el banco superara las estimaciones de ganancias del cuarto trimestre, por mayores beneficios por intereses y menores provisiones.
En tanto, las acciones preferentes de Bradesco subieron un 3,70% mientras que los papeles de Santander Brasil avanzaron un 4% después de reportar una ganancia de 578 millones de reales en el cuarto trimestre, un alza del 7,7 % frente a los tres periodos anteriores.
En el mercado cambiario, el real cerró con una apreciación de 0,78% ante el dólar, a 2,6940 unidades la venta
La Bolsa de Brasil cerró con ganancias este martes por segunda jornada seguida, impulsada por el fuerte avance de las acciones de Petrobras, el mayor en 16 años, tras la noticia de que se producirán cambios de mando en la petrolera estatal.
El índice Bovespa aumentó del 2,8% a 48.963 puntos, muy cerca de su máximo del día de 48.992 unidades. El volumen financiero de la sesión fue de 7.300 millones de reales. Los papeles preferentes de Petrobras subieron un 15,5% , su mayor ascenso desde enero de 1999.
El sitio web del diarioFolha de S. Paulo reportó hoy que la oficina presidencial le había notificado a la presidenta ejecutiva de Petrobras, Maria das Graças Foster, que sería reemplazada y dio cuenta de una reunión que la directora mantuvo con la prensidenta Dilma Rousseff en donde acordaron cambiar toda la cúpula de la petrolera.
El informe del periódico no indicó en qué momento abandonaría el cargo Foster, que ha liderado a la empresa por tres años. Los rumores en la prensa brasileña apuntaban, además de que Rousseff apuntaría a Henrique Meirelles, ex director del Banco Central, como sucesor de Foster.
Ni siquiera una desmentida oficial del reporte frenó el impulso de las acciones, incluso pese a que la agencia de calificación de riesgo Fitch rebajó el martes la nota de deuda de Petrobras en moneda extranjera y local a "BBB-" desde "BBB", y le otorgó una perspectiva negativa.
El escenario externo también favoreció a Petrobras debido al aumento de los precios del petróleo. Los futuros del crudo en Estados Unidos ganaron un 7%.
Las acciones preferenciales de Itaú Unibanco, con una importante participación en la composición del Bovespa, avanzaron un 2,8% luego de que el banco superara las estimaciones de ganancias del cuarto trimestre, por mayores beneficios por intereses y menores provisiones.
En tanto, las acciones preferentes de Bradesco subieron un 3,70% mientras que los papeles de Santander Brasil avanzaron un 4% después de reportar una ganancia de 578 millones de reales en el cuarto trimestre, un alza del 7,7 % frente a los tres periodos anteriores.
En el mercado cambiario, el real cerró con una apreciación de 0,78% ante el dólar, a 2,6940 unidades la venta
La presidenta de la brasileña Petrobras y otros altos cargos renunciaron el miércoles en medio de un escándalo de corrupción, lo que abrió una carrera para encontrar reemplazantes que logren que el mercado recupere la confianza en la petrolera estatal.
El directorio de la firma se reunirá el viernes para elegir a un nuevo equipo que reemplace a la presidenta ejecutiva Maria das Graças Foster y a los otros directores, dijo Petrobras en un comunicado.
Las acciones de Petrobras subieron más de un 6 por ciento en el inicio de la sesión tras conocerse la noticia, pero luego recortaban su avance a un 1,5 por ciento.
El papel había subido más de un 15 por ciento el martes, su mayor alza diaria en 16 años, por reportes de prensa que apuntaban a que la presidenta Dilma Rousseff había decidido sacar a Foster del cargo.
El momento de las renuncias fue una sorpresa para el Gobierno de Rousseff, que esperaba ganar más tiempo para encontrar a los posibles reemplazantes, dijo una fuente de Gobierno a Reuters bajo condición de anonimato.
Rousseff ya pidió al ministro de Hacienda, Joaquim Levy, un economista preparado en la Universidad de Chicago, que le ayude a sondear posibles candidatos para un nuevo liderazgo de Petrobras, dijo el martes a Reuters otra fuente de Gobierno.
Los inversores han estado apostando a que un nuevo liderazgo ayudará a restaurar la credibilidad de la compañía -sacudida por un escándalo de corrupción-, que incremente la producción y las ganancias.
"Graça (Foster) no es el mayor problema de la empresa, pero es un mensaje", dijo João Pedro Brugger, analista de acciones de Leme Investimentos. "La empresa está tratando de decir al mercado que su gestión será más profesional".
SIGUEN LAS DUDAS
La presión ha estado aumentando sobre Rousseff para que termine con la corrupción en Petrobras, cuya reputación sufrió por el arresto y testimonio de tres ejecutivos de alto rango y de otras 30 personas, incluidos directivos de importantes proveedores.
La policía ha dicho que destapó un esquema de arreglo de precios y sobornos que supuestamente benefició al Partido de los Trabajadores de Rousseff y a otras agrupaciones políticas.
Los opositores de Rousseff, que veían a Foster como la última línea de defensa de la presidenta, han acelerado sus esfuerzos para iniciar una investigación en el Congreso sobre la trama de sobornos, con la intención de que el Gobierno asuma su responsabilidad por la corrupción.
El escándalo planteará nuevos problemas a Rousseff a fines de este mes, cuando los fiscales mencionen a los políticos de su partido y de su coalición que supuestamente habrían recibido sobornos para contribuir a sus campañas.
Según las autoridades, el esquema desvió al menos 3.700 millones de dólares de las arcas de Petrobras, aunque la cifra podría superar los 28.000 millones de dólares.
La semana pasada, Petrobras dijo que la corrupción hizo que el valor de los activos de la empresa cayera en 61.400 millones de reales (22.700 millones de dólares), entre los que se incluyen refinerías y plataformas petroleras, pero se rehusó a considerar el cargo en sus resultados.
Según una fuente con conocimiento del asunto, los ejecutivos que renuncian junto a Foster son el presidente financiero, Almir Barbassa; el presidente de exploración, Jose Miranda Formigli; el presidente de refinación, Jose Carlos Cosenza; el presidente de ingeniería, Jose Antonio de Figueiredo y el presidente de gas y energía, Jose Alcides Santoro Martins.
El presidente de gobierno corporativo Joao Elek y el de asunto corporativos Jose Dutra permanecerán en sus cargos, agregó.
(Reporte de Jeb Blount. Editado en español por Mónica Vargas y Juana Casas)